MALDITOS!!!
ESTE É O MEU GRITO DE ALMA
O governo dos Estados Unidos prepara-se para lançar mais uma
“golpada”, no sentido de ajudar os seus lacaios e quejandos, que fazem o frete
a Israel, lutando contra o governo de Bashar Al Assad e que a imprensa
internacional, rendida ao capitalismo, afavelmente apelida de rebeldes.
Num comunicado aos meios de comunicação social, o secretário
de Estado dos EUA, John Kerry, disse que era "inegável" que armas
químicas foram utilizadas no conflito na Síria e acusou o governo sírio, de ter
destruído as evidências de seu uso deliberadamente, acrescentando:
"A matança indiscriminada de civis com armas químicas é uma obscenidade moral. Por qualquer padrão, é imperdoável, e apesar desculpas equívocas e alguns têm feito, é inegável".
"A matança indiscriminada de civis com armas químicas é uma obscenidade moral. Por qualquer padrão, é imperdoável, e apesar desculpas equívocas e alguns têm feito, é inegável".
Steffen Seibert, porta-voz da chanceler alemã, Ângela Merkel,
tocando a mesma “música” na mesma “orquestra”, garantiu que a Alemanha tem
"claras evidências" de que houve um ataque com armas químicas.
Nós portugueses (menos Passos Coelho e a sua quadrilha, parte
interessada em servir os donos) também poderíamos dizer o mesmo!
Pode não haver dúvidas que armas químicas foram utilizadas. Nós
acreditamos que estão reunidas as condições, para que assim seja.
Resta saber quem as utilizou! E sobretudo quem teria
interesse nisso.
É preciso não esquecer, que há muito os americanos vinham
ameaçando, de que esse facto, seria suficiente para despoletar a sua
intervenção militar concreta, no conflito.
Depois, aquele inefável senhor John Kerry, falando em nome
do governo dos Estados Unidos, atreveu-se a qualificar de “obscenidade moral”
qualquer acto praticado por seja por quem for, sabendo todo o mundo, que o seu governo,
é responsável pelas mais inultrapassáveis, obscenas e barbaras actividades militares
de destruição humana e civilizacional, de que há memória.
Embora não sejamos peritos na matéria, é fácil imaginar que
dadas as condições em que Obama ameaçava de intervir militarmente, Bashar Al
Assad seria a última pessoa interessada na sua utilização.
“Branco é…galinha o
põe”
De tão evidente, qualquer um, não necessitaria de ser um
Sherlok Holmes, para deduzir o mesmo.
Até podem não restar dúvidas, que houve utilização de armas químicas.
O problema é saber e provar, quem as utilizou. Mesmo que os artifícios utilizados,
fossem de tal maneira convincentes, jamais fariam esquecer o peso das ameaças
americanas e a influência que teriam, para facilitar a sua intervenção.
Acontece curiosamente, que ultimamente nos foram chegando notícias
de que os americanos estavam a perder o controlo da situação e não é preciso
ser bruxo, para perceber quem tinha interesse em criar esta trágica solução.
Acresce, que não esquecemos o que aconteceu em 2003 no
Iraque, a propósito a existência de armas de destruição maciça, que se tornava
necessário neutralizar.
A grande novidade, é que ao contrário do que anteriormente
tinha acontecido, a França e a Alemanha, que então se tinham recusado a apoiar
a guerra no Iraque, desta vez receberam de braços abertos as solicitações dos
Estados Unidos, para participarem nesta retaliação, há muito programada.
Todo este fenómeno de novas adesões se compreende, tendo em
vista a situação de gravíssima crise económica da generalidade dos países do chamado
Mundo Ocidental e nomeadamente dos mais influentes, como é o caso da Alemanha e
da França, como forma de divergir as atenções do essencial, na vida dos cidadãos.
Não citamos a Inglaterra, cuja economia está igualmente numa
situação catastrófica, porque como sabemos, a sua dependência dos Estados
Unidos é enorme. Não é por acaso, que o país de sua majestade, tem sido o principal
aliado dos Estados Unidos, em todas as suas aventuras militares e hoje mais do
que nunca, precisa de um “fait divers”, para disfarçar os seus gravíssimos
problemas internos.
Por outro lado, a proximidade das eleições na Alemanha e o tradicional
mimetismo do Partido Socialista francês, sob a batuta de François Hollande (o
Mário Soares francês, que também colocou as promessas de socialismo na gaveta),
pretende dar-se ares de grande potência, esquecendo a suas responsabilidades históricas
no exercício da democracia, prestando-se a servir de muleta aos interesses do
capital financeiro internacional, querendo talvez fazer esquecer a triste
figura que militarmente fez no Mali, ainda há bem pouco tempo, bem como
distrair os franceses dos seus gigantescos problemas internos.
A RESERVA FEDERAL AMERICANA E SOBRETUDO O GOLDMAN SACHS, DEVEM
ESTAR A RIR-SE, ORGULHOSOS DA SUA OBRA!!!
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