Mensagem

Mensagem

segunda-feira, 8 de julho de 2013

A IGREJA NÃO TEM EMENDA

 

              NOVO PATRIARCA              

               VELHA PRÁTICA                

Gostavamos que nos explicassem, o que é que D.Manuel Clemente, enquanto membro da Igreja e no seu acto de posse como Patriarca de Lisboa e Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa , tem a ver com a política?
O que tem o cú,  a ver com as calças???
Alguém me explica, porque este senhor, teve o descaramento de transformar o acto litúrgico, da sua posse como Patriarca, num comício político, dentro de uma igreja?
Como se pode interpretar, senão como interferência política, ter o descaramento de afirmar :  “É preciso por um ponto final nas divergências pessoais para acabar com a crise política em Portugal.
“É preciso que nenhum de nós esqueça que acima de tudo está o bem comum e que aquilo que poderiam ser divergências particulares - que teriam o seu campo e o seu direito - têm que ser ultrapassadas porque é o que interessa agora ao país”.Então não será justo questionar, se também é aquele o "campo e o direito", para interferir na numa area, que nada tem a ver com a Igreja?
Então não será justo questionar, com que direito se atribui o poder de definir o que interessa ao país?
Então não será justo questionar, onde está o muro que deve separar a Igreja do Estado?
Então não será justo questionar:PORTUGAL NÃO É UM ESTADO LAICO???
Com tanta coisa que tem para arrumar, na sua casa, que é da sua futura responsabilidade, nãoencontrou nada mais importante para falar  naquele“senado dos bispos”, do que a sua visão pessoal dos problemas políticos portugueses???
Com que direito afirma que este governo tem legitimidade democrática!!!
Com que direito utiliza a influência da Igreja, para se ingerir nos assuntos políticos? 
Com que direito se atreve a aconselhar a forma de organização política para Portugal, quando diz: 
"O país devia valorizar os mais experientes. Deveria haver uma assembleia consultiva, em que os senadores fossem ouvidos antes das grandes decisões". 
Aonde é que nós já vamos???
Já não exijimos que nos explique, como é possível tanto caso de  da pedofilia no seio da Igreja. 
Já não exijimos que nos explique, como irá resolver o  grave problema que se levanta, quando  no segredo da confissão, os padres têm o poder de aliciar e manipular mentalidades de jovens desprevenidos, deformar conceitos, catequizar no terror do Inferno.
Seria mais compreensível que embora sem caracter de “fait d’divers”, mas numa abordagem justificada pela gravidade e dimensão  da actividade criminosa que é levada a efeito no Vaticano, condenasse o lóbi gay que aí organiza orgias sexuais, cardeais que estão envolvidos na lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas ou de fuga aos impostos e fazem do IOR um autêntico offshore, onde se pratica a ocultação e manipulação de capitais criminosos, com toda a naturalidade.
Os crimes são de tal natureza e de tal dimensão, que o Papa Bento XVI se viu obrigado a pedir a demissão, por reconhecer a sua total incapacidade, para lutar contra tanta imoralidade.

Embora o Papa seja considerado o ”vigário” de Cristo na terra, Bento XVI pelos vistos, recusou-se a ser... vigarista por mais tempo.
Estes temas é que são próprios para serem discutidos pela mais alta hierarquia da Igreja e muito urgentemente, porque segundo a “Profecia de S. Malaquias”, depois deste Papa, não há mais papa para ninguém.

Sem comentários: