ISRAEL
DO AMOR AO ÓDIO
As condições em que nasceu Israel, foram na minha juventude
motivo de grande simpatia e admiração.
Levado pela forma como os judeus foram tratados pela História, aliciado pela formidável máquina de propaganda sionista, subordinado à uniformidade da nossa comunicação social, a minha paixão obsessiva pela leitura, levava-me a devorar toda a literatura editada e nomeadamente aquela onde se isensava, os feitos heroicos do “Irgun”, como por exemplo o “Exodus” “Oh Jerusalém” etc., etc.
Este grupo de audaciosos “terroristas”, braço secreto do “Haganah”, a organização paramilitar sionista, que posteriormente se transformou no exército de Israel, serviu-me de referência épica, que padroniza a heroicidade humana, ao fazer ir pelos ares o quartel-general dos Ingleses em Jerusalém, colocando ardilosamente toneladas de explosivos nas caves do edifício, daquela Inglaterra
Levado pela forma como os judeus foram tratados pela História, aliciado pela formidável máquina de propaganda sionista, subordinado à uniformidade da nossa comunicação social, a minha paixão obsessiva pela leitura, levava-me a devorar toda a literatura editada e nomeadamente aquela onde se isensava, os feitos heroicos do “Irgun”, como por exemplo o “Exodus” “Oh Jerusalém” etc., etc.
Este grupo de audaciosos “terroristas”, braço secreto do “Haganah”, a organização paramilitar sionista, que posteriormente se transformou no exército de Israel, serviu-me de referência épica, que padroniza a heroicidade humana, ao fazer ir pelos ares o quartel-general dos Ingleses em Jerusalém, colocando ardilosamente toneladas de explosivos nas caves do edifício, daquela Inglaterra
que na altura ainda era a “super potência militar” e assegurava o Mandato de
Protectorado, que a Sociedade das Nações lhe atribuira, após a guerra de
14/18.
A partir desse incidente a Inglaterra achou melhor "Dar às de Vila-Diogo", deixando a porta aberta para os judeus fazerem o que quisessem e o que estes queriam, era trucidar os Palestinos, sobre o artificioso desígnio histórico/religioso, que aquele era o território sagrado das sua origens, tripudiando o facto de já assim não ser, há milhares de anos.
É evidente que a ingenuidade dos meus 10/11 anos, a avassaladora máquina de propaganda sionista e a falta de outras referências, apoiada ou calada pelo salazarismo, levava-me a encarar pacificamente a emigração clandestina para Israel, como justa e heróica.
A ocupação ilegal de território, o desforço sobre os palestinos, bem como a guerra de ocupação, que se iniciou logo após a partida dos ingleses, colocou-me na trincheira das pobres vítimas do nazi-fascismo.
Só anos mais tarde, quando politicamente comecei a ter alguma informação mais credível, por frequentar a casa do capitão Barroso, na Praça das Flores em Lisboa, militante do Partido Comunista Português, pai de Maria Barroso e de Fernando Barroso meu companheiro de brincadeiras e de carteira na Escola Primária e no Liceu Passos Manuel, no tempo em que Maria Barroso ainda namorava Mário Soares, (a quem muitas vezes abríamos a porta, para a ir namorar) permitiu que começasse a ter outras referências.
Assim esse amor reverencial, foi aos poucos transformando-se na lúcida repulsa que hoje sinto por Israel, considerando que grande parte dos conflitos a que a minha geração assistiu, têm origem no médio Oriente e na relação diplomática e político/militar, que desde então foi estabelecida entre Israel e os Estados Unidos.
Este último, sempre se aproveitou dessa aliança, no sentido de ter ali uma de testa-de-ponte, que servisse para manter a subjugação aos seus interesses, dos países produtores de petróleo no médio Oriente e cujas dramáticas consequências, ainda hoje se fazem sentir, tenhamos em vista o que acontece no Iraque, Líbia, Síria, Egipto, Tunisia, Afeganistão, bem como na vergonhosa proteção que garante às famílias reais da Arábia Saudita e do Qatar, a sua manutenção no poder, em troca da obrigação de utilizar a moeda do dólar americano, na compra do petróleo nesses países.
De resto, desde que Nixon em 1976 extinguiu unilateralmente o “Acordo de Bretton Woods”, que os chamados petrodólares, são pouco mais do que a única garantia de sustentabilidade da cotação do dólar, permitindo à Reserva Federal emitir a quantidade de dólares que entender necessárias para manter a liquidez dos seus grandes bancos, em substituição da equivalência em ouro, a que aquele antigo acordo estabelecido em 1944, obrigava.
Como afirmámos em 15 de Janeiro de 2009 (ver artigo com o título “BARACK OBAMA, O 1º PRESIDENTE JUDEU DOS ESTADOS UNIDOS”, no nosso Blogue), foi a poderosa influência do lóbi sionista, que esteve na base da eleição de Barak Obama.
Para o Movimento Sionista, pouco lhe importava a cor política do governo de Israel, desde que este se empenhasse militarmente em manter o estatuto de independência e consolidasse a ocupação dos territórios anexados aos árabes.
É nesse sentido que o apoio do lóbi judeu à eleição de um negro não judeu, foi na ocasião, um golpe de mestre.
Os sionistas acompanharam desde sempre, a brilhante carreira do futuro presidente, e conforme este ia subindo e consolidando as relações com as personalidades mais importantes na escala hierárquica do Movimento Sionista, mais garantia a sua futura eleição, como Presidente dos Estados Unidos.
Vem tudo isto a propósito de um artigo de José Pio Martins, economista e reitor da Universidade Positivo – Curitiba, Paraná – Brasil, que se pode ler na “GAZETE DO POVO”, intitulado “O que podemos aprender com Israel”, cuja reprodução desse texto pode ver CLICANDO AQUI.
Nele, o economista brasileiro faz uma reflexão, sobre esta questão central:
“Que razões levam um pequeno país, com apenas 7,9 milhões de habitantes (o Paraná tem 10,4 milhões), um território minúsculo (menor que o estado de Sergipe), terras ruins, sem recursos naturais, com apenas 64 anos de existência, e em constantes conflitos militares... a ser um dos maiores centros de inovação do mundo; ter 63 empresas de tecnologia listadas na bolsa Nasdaq (mais que Europa, Japão, China e Índia somados), ter registrado 7.652 patentes no exterior entre 2002 e 2005, e ter ganho 31% dos prêmios Nobel de Medicina e 27% dos Nobel de Física? “
E mais adiante escreve:
“Muitos dirão que é o dinheiro dos norte-americanos e dos judeus espalhados pelo mundo que faz o sucesso de Israel. Não é. “Grande parte do dinheiro recebido por Israel foi gasta em defesa e conflitos militares.”
Concluindo mais adiante:
“Em terceiro lugar, a estrutura educacional. A crença de que a única saída para o desenvolvimento - mais que os recursos naturais - é a educação de qualidade está na raiz da cultura de Israel. Do ensino básico até a universidade, Israel desfruta de uma educação de nível e acessível a todos.
Se você pensa encontrar um judeu analfabeto, desista. É uma questão cultural: para eles, povo e governo, a educação é o bem maior.”
A partir desse incidente a Inglaterra achou melhor "Dar às de Vila-Diogo", deixando a porta aberta para os judeus fazerem o que quisessem e o que estes queriam, era trucidar os Palestinos, sobre o artificioso desígnio histórico/religioso, que aquele era o território sagrado das sua origens, tripudiando o facto de já assim não ser, há milhares de anos.
É evidente que a ingenuidade dos meus 10/11 anos, a avassaladora máquina de propaganda sionista e a falta de outras referências, apoiada ou calada pelo salazarismo, levava-me a encarar pacificamente a emigração clandestina para Israel, como justa e heróica.
A ocupação ilegal de território, o desforço sobre os palestinos, bem como a guerra de ocupação, que se iniciou logo após a partida dos ingleses, colocou-me na trincheira das pobres vítimas do nazi-fascismo.
Só anos mais tarde, quando politicamente comecei a ter alguma informação mais credível, por frequentar a casa do capitão Barroso, na Praça das Flores em Lisboa, militante do Partido Comunista Português, pai de Maria Barroso e de Fernando Barroso meu companheiro de brincadeiras e de carteira na Escola Primária e no Liceu Passos Manuel, no tempo em que Maria Barroso ainda namorava Mário Soares, (a quem muitas vezes abríamos a porta, para a ir namorar) permitiu que começasse a ter outras referências.
Assim esse amor reverencial, foi aos poucos transformando-se na lúcida repulsa que hoje sinto por Israel, considerando que grande parte dos conflitos a que a minha geração assistiu, têm origem no médio Oriente e na relação diplomática e político/militar, que desde então foi estabelecida entre Israel e os Estados Unidos.
Este último, sempre se aproveitou dessa aliança, no sentido de ter ali uma de testa-de-ponte, que servisse para manter a subjugação aos seus interesses, dos países produtores de petróleo no médio Oriente e cujas dramáticas consequências, ainda hoje se fazem sentir, tenhamos em vista o que acontece no Iraque, Líbia, Síria, Egipto, Tunisia, Afeganistão, bem como na vergonhosa proteção que garante às famílias reais da Arábia Saudita e do Qatar, a sua manutenção no poder, em troca da obrigação de utilizar a moeda do dólar americano, na compra do petróleo nesses países.
De resto, desde que Nixon em 1976 extinguiu unilateralmente o “Acordo de Bretton Woods”, que os chamados petrodólares, são pouco mais do que a única garantia de sustentabilidade da cotação do dólar, permitindo à Reserva Federal emitir a quantidade de dólares que entender necessárias para manter a liquidez dos seus grandes bancos, em substituição da equivalência em ouro, a que aquele antigo acordo estabelecido em 1944, obrigava.
Como afirmámos em 15 de Janeiro de 2009 (ver artigo com o título “BARACK OBAMA, O 1º PRESIDENTE JUDEU DOS ESTADOS UNIDOS”, no nosso Blogue), foi a poderosa influência do lóbi sionista, que esteve na base da eleição de Barak Obama.
Para o Movimento Sionista, pouco lhe importava a cor política do governo de Israel, desde que este se empenhasse militarmente em manter o estatuto de independência e consolidasse a ocupação dos territórios anexados aos árabes.
É nesse sentido que o apoio do lóbi judeu à eleição de um negro não judeu, foi na ocasião, um golpe de mestre.
Os sionistas acompanharam desde sempre, a brilhante carreira do futuro presidente, e conforme este ia subindo e consolidando as relações com as personalidades mais importantes na escala hierárquica do Movimento Sionista, mais garantia a sua futura eleição, como Presidente dos Estados Unidos.
Vem tudo isto a propósito de um artigo de José Pio Martins, economista e reitor da Universidade Positivo – Curitiba, Paraná – Brasil, que se pode ler na “GAZETE DO POVO”, intitulado “O que podemos aprender com Israel”, cuja reprodução desse texto pode ver CLICANDO AQUI.
Nele, o economista brasileiro faz uma reflexão, sobre esta questão central:
“Que razões levam um pequeno país, com apenas 7,9 milhões de habitantes (o Paraná tem 10,4 milhões), um território minúsculo (menor que o estado de Sergipe), terras ruins, sem recursos naturais, com apenas 64 anos de existência, e em constantes conflitos militares... a ser um dos maiores centros de inovação do mundo; ter 63 empresas de tecnologia listadas na bolsa Nasdaq (mais que Europa, Japão, China e Índia somados), ter registrado 7.652 patentes no exterior entre 2002 e 2005, e ter ganho 31% dos prêmios Nobel de Medicina e 27% dos Nobel de Física? “
E mais adiante escreve:
“Muitos dirão que é o dinheiro dos norte-americanos e dos judeus espalhados pelo mundo que faz o sucesso de Israel. Não é. “Grande parte do dinheiro recebido por Israel foi gasta em defesa e conflitos militares.”
Concluindo mais adiante:
“Em terceiro lugar, a estrutura educacional. A crença de que a única saída para o desenvolvimento - mais que os recursos naturais - é a educação de qualidade está na raiz da cultura de Israel. Do ensino básico até a universidade, Israel desfruta de uma educação de nível e acessível a todos.
Se você pensa encontrar um judeu analfabeto, desista. É uma questão cultural: para eles, povo e governo, a educação é o bem maior.”
Ora bem, quando olhamos para a transformação que o nosso “desgoverno”
está a produzir, no domínio da política educacional do país.
Quando no final da escala, olhamos o que se está a fazer no domínio do ensino superior.
Quando nesse particular, vemos no campo da investigação científica, eliminar a maior parte das bolsas de estudo e estimular a exportação dos nossos mais jovens e brilhantes investigadores.
Quando declaradamente o ministro da educação se permite afirmar, que quer pôr a investigação científica ao serviço das empresas, tendo em vista única e exclusivamente a diminuição da despesa.
Quando se tem uma visão tão redutora do que é a natural sequência de êxitos e fracassos que a experimentação científica origina, os longos prazos que experimentação científica exige, o tempo de reflexão, maturação que precisa; abolir esta natureza das coisas aos investigadores, é transformá-los em funcionários especializados das empresas e não só roubar-lhes potencialidades, como condicionar a sua criatividade e limitar o poder de presumir, imaginar e inovar.
Em conclusão estamos a condenar o futuro deste país.
Tudo isto é verdade e como tal inaceitável.
Quando no final da escala, olhamos o que se está a fazer no domínio do ensino superior.
Quando nesse particular, vemos no campo da investigação científica, eliminar a maior parte das bolsas de estudo e estimular a exportação dos nossos mais jovens e brilhantes investigadores.
Quando declaradamente o ministro da educação se permite afirmar, que quer pôr a investigação científica ao serviço das empresas, tendo em vista única e exclusivamente a diminuição da despesa.
Quando se tem uma visão tão redutora do que é a natural sequência de êxitos e fracassos que a experimentação científica origina, os longos prazos que experimentação científica exige, o tempo de reflexão, maturação que precisa; abolir esta natureza das coisas aos investigadores, é transformá-los em funcionários especializados das empresas e não só roubar-lhes potencialidades, como condicionar a sua criatividade e limitar o poder de presumir, imaginar e inovar.
Em conclusão estamos a condenar o futuro deste país.
Tudo isto é verdade e como tal inaceitável.
O artigo termina dizendo sábiamente:
“Não se consegue transpor a cultura de um país para outro, mas há muito que aprender com Israel.”
“Não se consegue transpor a cultura de um país para outro, mas há muito que aprender com Israel.”
É neste campo que damos toda a razão a Israel.
É NESTA MATÉRIA, QUE TEMOS A CERTEZA TERÁ DE ASSENTAR O FUTURO DO NOSSO PAÍS.
É NO CAMPO DA EDUCAÇÃO QUE ASSENTAM TODAS AS NOSSAS ESPERANÇAS.
É COM ESSA CERTEZA, QUE CONSIDERAMOS O FUTURO DO NOSSO PAÍS ESTÁ EM RISCO.
NOTA - Todos os destaques e sublinhados, são da nossa responsabilidade.
É NESTA MATÉRIA, QUE TEMOS A CERTEZA TERÁ DE ASSENTAR O FUTURO DO NOSSO PAÍS.
É NO CAMPO DA EDUCAÇÃO QUE ASSENTAM TODAS AS NOSSAS ESPERANÇAS.
É COM ESSA CERTEZA, QUE CONSIDERAMOS O FUTURO DO NOSSO PAÍS ESTÁ EM RISCO.
NOTA - Todos os destaques e sublinhados, são da nossa responsabilidade.
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