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quinta-feira, 5 de junho de 2014

É TUDO UMA QUESTÃO DE "ACLARAR" A SITUAÇÃO



    A INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO E A     
      SOBERBA DO PRIMEIRO-MINISTRO      

São múltiplas as notícias sobre da ingerência de Passos Coelho nas decisões do Tribunal Constitucional, desde que na passada sexta-feira, se ficou a saber que aquela instituição tinha chumbado três normas do Orçamento do Estado.   
As declarações que desde então o primeiro-ministro proferiu, atingiram hoje novos patamares, ao nível da mais pura provocação.
A afirmação de que a solução do problema não passa pelo fim da instituição, mas sim pela escolha de melhores juízes, reflete quanto a nós o desespero do mentecapto que temos como primeiro-ministro, por ver travado o seu plano de transformar este país no reduto de uma elite reduzida, com uma corte de obedientes e subservientes serventuários dos “senhores”,  dominando a seu belo prazer, toda uma multidão de escravos.
Ao desconsiderar assim aqueles juízes, que são responsáveis pelas decisões da última instância a que um cidadão pode recorrer, quando se sentir vitima de uma qualquer injustiça, transfere para cada um o direito e a obrigação de se insurgir contra quem, não só põe em causa a sua idoneidade profissional, como desprestigia a democracia, onde o papel da justiça é um bem essencial, na defesa dos Direitos que assistem a todos os seres humanos.
Passos Coelho, o Governo e os grupos parlamentares do PSD e CDS/PP tem uma coisa em comum. Solidarizam-se, apoiam, copiam e debitam os mesmíssimos argumentos, falando sem retoques pela boca do chefe e assim procedendo, porque sabem que quando o barco se afundar, ou seja quando o povo os mandar para os quintos do inferno, vão todos juntinhos e mais rapidamente do que estão a pensar. De resto, ontem já era tarde!!!
Este filhos da mãe, ao insurgirem-se desta forma, com o falso argumento de um pedido de aclaração, mais não fazem do que transformar o Tribunal Constitucional em consultor jurídico do governo.
É evidente que o Tribunal não vai aceitar tal papel e a partir daí, estão a criar as condições para o Presidente da Republica não ter outra alternativa senão: dissolver a Assembleia da Republica e antecipar as eleições legislativas.
A este propósito publicamos uma nota do Partido Comunista Português, que por intermédio de Jerónimo de Sousa anunciou ter pedido uma audiência com caracter de urgência ao Presidente da Republica, para lhe expor a gravidade da situação e a necessidade urgente, de novas eleições legislativas.

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