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terça-feira, 17 de junho de 2014

OBRIGADO, RICARDO ARAÚJO PEREIRA


        RICARDO ARAÚJO PEREIRA       

   A INTELIGÊNCIA AO SERVIÇO DO HUMOR
Este sketch transmitido quase imediatamente após o jogo Portugal-Alemanha, é a demonstração das capacidades criativas deste brilhante humorista.
Eu já tinha uma excelente opinião deste homem. Mas este programa foi o máximo!!!
Muitas vezes me assalta o receio, se ele abusar da sua presença no ecran, vir a acontecer com ele, o que me aconteceu com o Herman José.
Ao principio, gostava imenso de o ver. Hoje não suporto a sua presença no ecran da televisão, até para simplesmente abanar uma bandeira portuguesa, para publicitariamente “abanar” o nosso patriotismo.
Bem sei que estou influenciado, pela sua manifesta tendência para diminuir ou humilhar os interlocutores, sempre que tal possa arrancar uma gargalhada à assistência.
Tambem me influencia negativamente a  linguagem vernácula que utliliza com frequência e o conhecimento que tenho, não só da sua falta de camaradagem, como também de comportamentos arrogantes e pouco dignos, próprios de quem se sente com o “rei na barriga” e todos lhe devem e ninguém lhe paga.
Ora com Ricardo de Araújo Pereira, estamos convencidos que as coisas são completamente diferentes. 
Diria mesmo exactamente ao contrário.
A sua longa ligação e lealdade aos Gatos Fedorentos, sabendo nós a diferença de talentos que ali existe. Que me perdoem os outros elementos do grupo, mas é o que sinto e o que penso.
O tipo de humor do Ricardo pratica, o “nonsense” assente na argúcia de uma análise muito inteligente dos factos e nunca na intenção de humilhar seja quem for.
A forma como corporiza os “retratos” das suas personagens, assentes sobretudo na eloquência do seu discurso e na sua expressividade histriónica, socorrendo-se de fazer uma crítica lógica e por vezes disfarçadamente “elaborada”, mas nunca ofensiva.
O sketch transmitido quase imediatamente após o jogo Portugal-Alemanha, é a demonstração de todas estas capacidades.
Chamo a vossa particular atenção para o facto deste programa ter sido transmitido pouco tempo depois de acabado o jogo, tendo a virtualidade de nos fazer rir em circunstâncias a que normalmente nenhum português estaria em condições de o fazer, gostasse ou não de futebol. 
A humilhação que sofremos, colocou-nos no lugar, onde este governo não nos deixa sair, porque só no desporto, ainda vamos tendo direito a algum amor-próprio.

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