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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

FOTOS EXCEPCIONAIS

Mais uma vez publicamos um “power point” que é uma verdadeira obra de arte.
Sente-se o talento. Não precisa de elogios.
Só um pequeno/grande pormenor.
Aprecie a música e a espectacular voz de Barbara Streisand, enquanto a sua imaginação vagueia pelas imagens fotografadas.


NESTE LINK



Cheguei ao vídeo que publicamos em baixo, de uma forma muito displicente.
Eu explico: não somos, nem nunca fomos apreciadores de Elvis Presley, embora reconheçamos que no seu tempo foi considerado um rebelde e como tal incensado por uns e maltratado por outros.

No entanto sempre nos pareceu que havia imensa teatralidade e calculado artificialismo, no seu comportamento.
A excentricidade do artista, quer na sua imagem, quer na actuação em palco, quer no realce que os média daquele tempo davam a alguns aspectos da sua vida particular, nunca exerceram em nós qualquer curiosidade, atracção ou empatia, contrariamente ao que aconteceu com os Beatles, esses sim, estrelas máximas do nosso imaginário, cujo fim ainda não cicatrizou na nossa memória.
Sabia na altura, que as drogas tinham causado, ou pelo menos acelerado o drama que foi o fim da carreira de Elvis Presley e consequentemente da sua vida.
Mas tudo numa casualidade, fruto das múltiplas leituras do “fait divers”, que na altura vieram a publico, como referimos e só episodicamente tivemos conhecimento.
O culto que desde a sua morte até hoje, é feito pelos seus fans, nomeadamente junto da sua última residência “a mansão Graceland”, onde nos seus jardins ergueram um monumento fúnebre que contem os seus restos mortais, não nos causava mais indiferença, que as habituais histerias a que habitualmente as multidões se prestam, quando manipuladas e atingidas pelas emoções dos síndromas do tipo “Lady Di”.
Desde então, só episodicamente ouvimos trechos das suas interpretações.
Acontece que hoje, acidentalmente, tivemos acesso ao vídeo que publicamos a seguir a este texto e confesso que foi um choque surpreendente e doloroso.
Sofri, com o suor que lhe vi correr pela face, fruto do enorme esforço que estava a fazer, para colocar a voz em sítios cuja extensão tinha ficado celebre.
Sofri porque só episodicamente conseguia distinguir o timbre que caracterizava a sua voz e lhe dera o título de “rei do rock”.
Sofri porque permanentemente me parecia que ele não iria ser capaz de chegar á nota, que lhe desafiava a memória.
Sofri com o sacrifício, que vi Elvis Presley fazer para cantar, disfarçando com um esporádico e magoado sorriso, parecendo adivinhar, que aquela seria a sua última interpretação.
Sofri finalmente, porque vi um homem que fora o ícone de uma geração, sombra de si mesmo, deformado fisicamente, com a consciência das suas dificuldades, pressentindo que estava tudo acabado e embora ainda o considerassem “Rei”, o barro dos seus pés, não o deixava ir mais longe.




ElvisPresley-UnchainedMelody
Enviado por fisga69. - Buscar outros videos de Musica.

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