OS OVOS DE FABERGÉ
Na Rússia, onde a fé ortodoxa é dominante, a Pascoa é a festa tradicional por excelência, mais importante até que a festa do Natal.
Para além dos cultos religiosos, as reuniões familiares, caracterizam-se pela troca de prendas que são constituídas habitualmente por ovos coloridos, com desenhos de cores brilhantes, normalmente decorados com símbolos de fertilidade, da renovação de vida e de esperança.
Esta tradição foi inaugurada pelo Czar Alexander III, para comemorar o vigésimo aniversário do seu casamento com a Czarina Maria Feodorova.
Por se tratar de uma circunstância especial, resolveu nessa Páscoa encomendar um ovo, a Fabergé.
Peter-Karl Fabergé, já na época, era um joalheiro muito célebre, nascido na Rússia, mas filho de pai francês.
Esta encomenda do Czar, exigia que esse ovo tivesse algumas características particulares.
Por fora, seria um simples ovo esmaltado, mas conforme a Czarina o fosse abrindo, apareceria uma gema de ouro, que por sua vez tinha dentro uma galinha de ouro e dentro dela um diamante e um rubi em forma de ovo.
Esta jóia que iniciou a tradição do Czar oferecer todos os anos um ovo á sua esposa, que encomendava a Fabergé
O primeiro exemplar desapareceu e dele não há mais do que a referência histórica.
A única exigência ao joalheiro, era que fosse um exemplar único e que constituísse sempre uma surpresa, a que o genial talento de Fabergé sempre correspondeu, aumentando a sua complexidade, beleza e riqueza dos seus componentes, tornando com o seu enorme poder criativo, as peças de joalharia as mais célebres de sempre.
De algumas dessas obras-primas de joalharia, cuja maioria se encontra hoje em museus, damos conta no “power point” que publicamos.
Resta acrescentar que Fabergé durante mais de 30 anos criou na sua empresa, mais de mil obras-primas de todo o tipo e nela chegaram a trabalhar mais de 700 trabalhadores.
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