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domingo, 31 de janeiro de 2010

A BELEZA DA ARTE E DA MÚSICA

PALIATIVO AO LADO NEGRO

DA VIDA.
Para embelezar um pouco a vida, que as misérias, violências e crueldades relatadas no artigo que se segue a este “power point” se descrevem e que são o espelho repugnante, das autênticas afrontas que se fazem á dignidade humana.
Resta-nos o consolo que nem tudo está perdido, ou tem semelhante bitola.
Basta olhar para o que se passa com Cuba.
O bloqueio que os “paradigmáticos defensores da liberdade”mantêm aquela ilha, múltiplas vezes condenados pela generalidade das nações civilizadas.
Os sacrifícios e dificuldades que há dezenas de anos os tais americanos, “lideres da liberdade e democracia”, lhe impõem, para os desmoralizar e corromper.
Nada disto consegue diminuir o valor e dimensão que os cubanos atribuem á solidariedade internacional.
E lá vão conseguindo encontrar forças e reservas anímicas, para enviar para os seus irmãos do Haiti, vítimas do devastador terramoto, a maior delegação médica de todos os países que acorrem em seu auxílio, todos eles muito mais ricos e poderosos.
É preciso ter em atenção, que os 400 médicos que agora foram enviados e de que ninguém fala, são um reforço á permanente ajuda que há muitos anos Cuba presta ao Haiti, quer a tratar e operar os seus doentes, quer a formar os médicos haitianos a quem no futuro irão trespassar essa altruísta e generosa tarefa.
(Para uma informação mais detalhada sobre essa humanitária ajuda, podem consultar o artigo que escrevemos e um vídeo sobre essa nobre missão dos Cubanos, que está neste Blogue no dia 24 de Janeiro.)


POR FAVOR!!!...NÃO PRECISA CLICAR....PRECISA APRECIAR!!!
NESTE LINK1



VIDA E MORTE NAS

PRISÕES AMERICANAS

Os Estados Unidos da América são por um lado país que mais condenados á morte executa em todo o mundo ocidental, e por outro o que tem um dos sistemas prisionais mais violentos, chegando ao extremo de utilizar os seus prisioneiros em autêntico trabalho escravo.
Os horrores indescritíveis que se passam dentro das cadeias, são descritas por Michael Scowen no seu “Livro Negro da América”, onde relata alguns dos numerosos casos de imoralidade, violência, corrupção e escravatura sexual, de uma dimensão inimaginável.
A privatização das cadeias, agravou a situação e a utilização da mão-de-obra prisional, tornou-se tão “atractiva”, que fez nascer um novo “ramo de comércio” a que se dedicam centenas de empresas privadas, proporcionando lucros de tal dimensão, que a principal empresa que explora este “negócio”, é uma das cinco empresas mais bem cotadas dos Estados Unidos.
Se a situação prisional já era péssima, ultrapassou todos os limites imagináveis após o 11 de Setembro, com a transformação de quase todas as prisões, em prisões de alta segurança, desumanização dos regulamentos internos, e um sistema penitenciário sem qualquer respeito pelas convenções internacionais dos direitos humanos dos reclusos.
Nas cadeias norte-americanas são permanentemente violados os direitos humanos, nomeadamente os contidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, na Convenção Internacional sobre Direitos Civis e Políticos e na Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Castigos Cruéis, Desumanos ou Degradantes.
Estranho para nós é o silêncio que a maioria dos média, quer americanos quer europeus, fazem da incomensurável dimensão deste problema.
Pelo que temos lido e ouvido, a respeito das medidas preconizadas por algumas pessoas e forças políticas do nosso país, no rasto do fundamentalismo religioso que desde o consulado Reagan e da família Bush, tem assento no executivo norte-americano, exultariam se tal regime prisional fosse estabelecido em Portugal.
Veremos o que a muito solicitada e polémica revisão do Código Penal nos vai trazer, procurando impor a juizes e procuradores, a propósito da violação do segredo de justiça, sentenças mais duras e prolongadas, supostamente com o propósito de dissuadir os criminosos.
Agora que o PS resolveu fazer descaradamente um chamado “prolongado acordo económico/financeiro”, para “salvar” Portugal da ruína a que eles próprios têm levado este país, desde 1975, a objectiva concretização deste mascarado “governo central” com a vexatória influência do CDS, que faz da segurança a sua mais demagógica reivindicação.
Só estou para ver a reacção dos verdadeiros Socialista a esta “Santa Aliança”.
Mas ainda não explicámos, que tudo isto vem a propósito de uma mensagem que recebemos, fazendo um pretenso irónico apelo, aparentemente veemente e sincero, como mais abaixo se perceberá, para trazerem para Portugal, um repugnante “xerife”, do Condado de Maricopa, no Arizona, de seu nome Joe Arpaio, sucessivamente reeleito, não devido certamente aos bons serviços que presta á comunidade, mas certamente aos bons lucros que proporciona á empresa que explora a prisão e a mão de obra escrava dos prisioneiros.
A notícia, vinha antecedida do seguinte comentário, cuja linguagem informaticamente cifrada, mantenho no original:
Assunto: Xerife
“ORA AQUI ESTÁ ALGUEM K PENSA COMO EU, DESDE QUANDO É K PRISAO TEM K SER O HILTON? SE NÓS POBRES MORTAIS K TEMOS K TRABALHAR DURO PARA TERMOS O MINIMO PARA SOBREVIVER, ACHO MT BEM K SEJA ASSIM,K TALVEZ APRENDAM K SAINDO NAO É AGRADAVEL VOLTAR E SE COMPORTEM MELHOR,É PENA K EM PORTUGAL SE INCENTIVE O CRIME E NAO AJA GENTE COM TOMATES PARA COMEÇAR A MOSTRAR A CERTOS MENINOS K CADEIA NAO É HOTEL”.
A que se seguia então o seguinte relato:


TRAGAM ESTE INDIVÍDUO PARA PORTUGAL URGENTEMENTE...!!!


Joe Arpaio é o xerife do Condado de Maricopa,
no Arizona há já bastante tempo e continua
sendo re-eleito a cada nova eleição.

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Ele criou a 'cadeia-acampamento', que são várias tendas de lona, cercadas por arame farpado e vigiado por guardas como numa prisão normal.



















Baixou os custos da refeição para 40 centavos de dólar que os detidos, inclusivé, têm de pagar.
Proibiu fumar, não permite a circulação de revistas pornográficas dentro da prisão e nem permite que os detidos pratiquem halterofilismo.
Começou a montar equipas de detidos que, acorrentados uns aos outros (chain gangs), são levados à cidade para prestarem serviços para a comunidade e trabalhar nos projetos do condado.
Para não ser processado por discriminação, começou a montar equipas de detidas também, nos mesmos moldes das equipas de detidos















Cortou a TV por cabo aos detidos mas quando soube que TV por cabo nas prisões era uma determinação judicial, voltou a permitir mas só entra o canal do tempo e da Disney.
Quando lhe perguntaram por que o canal do tempo, respondeu que era para os detidos saberem que temperatura iriam enfrentar durante o dia quando estivessem a prestar serviço na comunitário, trabalhando nas estradas, construções, etc.
Em 1994, cortou o café, alegando que, para além do baixo valor nutritivo, estava a proteger os próprios detidos e os guardas que já haviam sido atacados com café quente por outros detidos, sem falar na economia dos cofres públicos de quase US$ 100.000,00/ano.
Quando os detidos reclamaram, ele respondeu:
- Isto aqui não é um hotel 5 estrelas e se vocês não gostam, comportem-se como homens e não voltem mais.
Distribuiu uma série de vídeos religiosos aos prisioneiros e não permite quaisquer outro tipo de vídeos na prisão.
Perguntado se não teria alguns vídeos com o programa do partido democrata para distribuir aos detidos, respondeu que nem que tivesse, pois provavelmente essa era a causa da maioria dos presos ali estarem.
Com a temperatura batendo recordes a cada semana, uma agência de notícias publicou:
Com a temperatura atingindo 116 F, (47º C), em Phoenix no Arizona, mais de 2000 detidos na prisão-acampamento de Maricopa tiveram permissão de tirar o uniforme da prisão e ficar só de shorts (cor-de-rosa), que os detidos recebem do governo.
















Na última quarta-feira, centenas de detidos estavam recolhidos nas barracas, onde a temperatura chegou a atingir os 138°F (60°C). Muitos com toalhas cor de rosa enroladas no pescoço estavam completamente encharcados de suor.
'Parece que estávamos dentro de um forno', disse James Zanzot que cumpriu pena nessas tendas por um ano.
Joe Arpaio, o xerife durão que inventou a prisão-acampamento, faz com que os detidos usem uniformes cor-de-rosa e não faz questão alguma de parecer simpático.
Diz ele aos detidos:
- Os nossos soldados estão no Iraque, onde a temperatura atinge 120°F (50°C), vivem em tendas como vocês e ainda tem de usar fardamento, botas, carregar todo o equipamento de soldado e, além de tudo, não cometeram crime algum como vocês, portanto, calem a boca e parem de reclamar!
Se houvessem mais prisões como esta, talvez o número de criminosos e reincidentes diminuísse consideravelmente.
Criminosos graves têm de ser punidos pelos crimes que cometeram e não serem tratados a 'pão-de-ló', tendo do bom e do melhor, até serem soltos para voltar a cometer os mesmos crimes e voltar para a vida na prisão, cheia de regalias e reivindicações.
Muitos cidadãos honestos, cumpridores da lei e pagadores de impostos não têm, por vezes, as mesmas regalias que esses bandidos tem na prisão.


Artigo extraído e traduzido de um documentário da televisão americana. Os factos acima são verídicos e a prisão-acampamento está lá, em Maricopa, Arizona.

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