Mensagem

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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

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    D.JANUÁRIO TORGAL FERREIRA
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              DIZ O BISPO DAS FORÇAS ARMADAS:
           INJUSTIÇAS PODEM LEVAR À QUEDA DO 
                                       GOVERNO
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O bispo das Forças Armadas diz que o dinheiro em Portugal tem sido usado «para muito disparate e muita injustiça» e para o favorecimento de alguns, o que pode levar à queda do Governo.
Depois de se saber que em 2010 um em cada quatro portugueses vivia em risco de pobreza ou exclusão social, Januário Torgal Ferreira garante que existe dinheiro, mas este tem sido mal usado.
D. Januário Torgal Ferreira disse, em declarações à TSF, que começa a sentir a dor «que antecede as quedas de regime».
«Não me admira que, de escombro em escombro, este Governo pudesse ter horas contadas.
Neste momento, em que ainda não fez um ano [no poder], isso seria uma tristeza para um país que não sabe consolidar e fomentar a devida estabilidade», considerou.
D: Januário Torgal Ferreira lamentou que os pobres só entrem na agenda política em época de eleições, frisando que o Orçamento do Estado bem como os orçamentos das autarquias deviam colocar os pobres em primeiro lugar.
«A questão social é vista no país como uma solidariedade ultrajante», com alguns a olharem de cima para baixo, sempre com receio que os mais pobres «subam demais», analisou.
Esta situação, avisou, pode levar à desordem social, até porque «quem semeia ventos colhe tempestades, quem semeia injustiças não terá paz».
Avançando que não quer ser piegas, o bispo Januário Torgal Ferreira explicou que se sente «desassossegado» com o panorama de miséria, de pobreza e de instabilidade, perante a política rigorosa do corte e da «insensibilidade».

Se estas palavras do Bispo das Forças Armadas são um grito de alma lúcido, escolhemos entre os imensos comentários que os leitores fizeram a estas perspicazes considerações  este que corresponde inteiramente ao que nós pensamos, globalizando a responsabilidade da Igreja nestas circunstâncias.


"Ah, se mais igreja ouvisse D. Januário e cumprisse a missão que lhe foi confiada de estar sempre do lado dos mais desfavorecidos, que tanto sofrem... Evitar-se-iam guerras e a igreja, ainda que materialmente mais pobre, enriqueceria muito mais a humanidade...... Assim, porque maioritariament serve ao dinheiro e não a Deus nem à humanidade, cabe a quem tem lucidez, como D. Januário, servir de profeta...Na verdade, Passos Coelho e o seu governo que chegaram a ser esperança, têm já certidão de óbito anunciada, para o pior mas també, espera-se, para o melhor. Adiar mais, no entanto, só servirá para gerar mais dor, mais miséria e desespero.O "ano do Coelho", inequivocamente, findou!"

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