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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

GRANDIOSA MANIFESTAÇÃO NO TERREIRO DO PAÇO 

Não posso, nem quero, deixar de assinalar neste Blogue o êxito que foi esta grandiosa manifestação.
Vou fazê-lo só hoje, porque motivos de força maior me impediram de utilizar o computador.
Fruto das limitações que tenho, dado o isolamento do local onde vivo, a minha informação assenta no que vi e no que posteriormente ouvi na televisão.
Confesso que quando cheguei a Lisboa, me assustei, dada a relativa facilidade com que a camionete onde viajei, descia a Avenida da Liberdade. Eu explico.
A informação que tinha de que a concentração era nos Restauradores, fazia-me supor que iria encontrar não só uns Restauradores cheios de gente e a própria Avenida da Liberdade intransitável.
Quando nos apeámos muito próximo dos Restauradores constatámos que contrariamente ao que supúnhamos, a quantidade de manifestantes não correspondia à mobilização que tínhamos imaginado, na medida em que  pensávamos  seria ali o único local de concentração.
Quando atravessámos o Rossio,  ainda mais preocupados ficámos perante um Rossio cheio de gente, mas nada que pudesse encher o Terreiro do Paço.
Só mais tarde, já no Terreiro do Paço, quando começámos a ver chegar gente aos magotes, quer do lado do Cais do Sodré, quer do lado da Estação Sul e Sueste, nos apercebemos que afinal havia muitos mais locais de concentração.
O Terreiro do Paço ficou cheio que nem um ovo, e até o próprio largo adjacente da Estação Sul e Sueste, ficou repleto, na medida em que não conseguiram entrar, pelo menos até terem terminado os discursos.
À noite, nos programas de televisão, tive conhecimento de “analistas contratados" consideraram um exagero a avaliação feita de mais de 300.000 os manifestantes.
Houve um a que tive ocasião de assistir, convidado pelo novo “neo-liberal” Mário Crespo, que se deu ao trabalho de fazer cálculos aos metros quadrados do Terreiro do Paço, concluindo que com 2 pessoas por metro quadrado,  patati, patata,….300.000 era o exagero,  mas cuja matemática teve o condão de abrir o sorriso rasgado,  ao camaleão Mário Crespo. "Táva" feito!!!

 

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