EMPOBRECEM-NOS ENQUANTO TIVERMOS ALGO, QUE NOS POSSAM COBRAR
MATAM-NOS, QUANDO NADA MAIS TENHAMOS, QUE NOS POSSAM EXPLORAR
“Há toda a
legitimidade ética para racionar medicamentos e cuidados de saúde…”
É assim que começa o parecer que a pedido do ministro da Saúde Paulo Macedo,
foi dado pelo Conselho de Ética para as Ciências da Vida.
Esse Conselho recomenda ao Governo racionar os medicamentos e cuidados de saúde, nomeadamente para
SIDA, cancro e doenças reumáticas, de modo a gastar menos.
Notem que sublinhámos a expressão “a racionar”, porque ela é
a fotografia mental de quem a aperfilhou.
A lógica que está subjacente à filosofia do parecer, quando
se utiliza a palavra racionar, demonstra a verdadeira natureza de classe, insensibilidade
e insolente sobrançaria, de quem proferiu semelhante parecer.
Podia ter escrito racionalizar, que numa situação de
crise como a que vivemos, seria admissível, pese embora a destrinça feita para a SIDA,
cancro e doenças reumáticas, seja uma afirmação dolorosamente discriminatória.
O argumento da necessidade de gastar menos, é compreensível
até ao ponto em que se recomendasse que
é preciso proceder com coerência e numa lógica inteligente, à aplicação dos
bens escassos com que podemos contar, na presente crise.
Outra coisa é racionar
esses bens escassos, no sentido em que o presidente do Conselho Nacional de
Ética para as Ciências da Vida recomendou, indo ao criminoso extremo de pôr em causa a vida humana,
ao:
“sublinhar a necessidade de avaliar se
fará sentido, por exemplo, aplicar um tratamento de 50 mil ou 200 mil euros a
um paciente com uma esperança de vida de dois meses de vida, independentemente
da qualidade de vida.”
Atreve-se a perguntar...."se fará sentido"??? Mas o que é isto??? Aonde já vamos???
E depois até se dá ao luxo de quantificar o teto, que na
sua “aristocrática mentalidade” vai dos
50 mil aos 200 mil euros “a um a um paciente com uma esperança de
vida de dois meses de vida, independentemente da qualidade de vida.”
Esperança de vida de dois meses???
Três meses...já será diferente??? Poder-se-á dar metade das doses? Quatro...que percentagem?
Isto arrepia!!!
Isto não é gente, isto são umas bestas prepotentes, sem o
mais elementar respeito pelos cidadãos, incultos, com o rei na barriga e cegos
pelo poder que julgam poder dispor de tudo e de todos, a seu belo prazer!!!
Conselho de Ética para as Ciências da Vida ???
CONSELHO IMORAL PARA A IGNORÂNCIA DO VALOR DA VIDA!!!
É O QUE SÃO!!
Como é possível alguém envolver o termo ”ético”, num
assunto que trata de condenar alguém a
uma morte mais rápida e com maior sofrimento, para poupar euros, porque
do alto da sua sobranceria, se achou no direito de atribuir um prazo justo para a morte de um paciente.
Isto para não falar do nível de sofrimento, cuja escala estará para determinar, a partir da qual merece a pena deixar de aplicar medicação.
Fica com certeza para o próximo "Parecer" a pedir pelo ministro da morte, quero dizer...da saúde!!!
É SURREALISTA E ABSOLUTAMENTE OBSCENO, UM ORGANISMO DO ESTADO, PARA COMENTAR O
ASSUNTO DESTA NATUREZA E DESTA
GRAVIDADE, LIMITAREM-SE A COMENTAR:
“O MINISTÉRIO LAMENTA
A FORMA ABRUPTA COMO O TEOR DO PARECER FOI DIVULGADO”
É ESTE MINISTÉRIO QUE ACHA QUE UM DOENTE BARATO, É UM DOENTE
MORTO!!!
É ESTA A CANALHA QUE NOS GOVERNA!!!
É ESTA CANALHA QUE NOS ESTÁ A MATAR!!!
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