Mensagem

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

       COMO SOMOS ROUBADOS       
             SEM DAR POR ISSO!             
A falta de esclarecimento, permite que muitos dos problemas que afetam a precária situação em que nos encontramos, seja escondida e os seus verdadeiros responsáveis fiquem impunes.
Não são só os problemas ligados ao sector bancário, que absorvem muito do nosso esforço produtivo colectivo.
A corrupção, acrescentada à incompetente e tendenciosa administração pública que desde o 25 de Novembro de 1975 nos andam a tripudiar, a conivência dos grandes agricultores, empresários e industriais, junto com a alta finança, absorvem a maioria das verbas que têm chegado da Europa para nosso desenvolvimento, justificam muita das dificuldades por que estamos a passar.
Outro aspecto das dificuldades orçamentais que cronicamente assolam alguns organismos da administração pública, têm a ver com a forma como as indeminizações compensatórias que lhes são devidos e deviam ser inscritos no Orçamento de Estado, são artificiosamente sonegadas.
O desvio dessas verbas, obrigam os organismos a suportar os encargos inerentes a despesas que passam a ser inscritas nos resultados dessas empresas e não como deveria ser, no Orçamento de Estado.
É por exemplo o caso das verbas que deviam entrar a crédito do Orçamento do Ministério da Saúde, a título de indeminizações compensatórias derivadas da introdução no Sistema de Saúde Pública dos cidadãos que não participaram com qualquer desconto para a Previdência.
É por exemplo o caso das verbas que deviam entrar a crédito das empresas de transportes públicos, como por exemplo a CP e Carris que foram obrigadas pelo governo a fazer investimentos que competiam ao Estado e se vêm obrigadas a pagar juros exorbitantes desses investimentos e que deveriam ser considerados na Dívida Pública.
É por exemplo o caso das verbas que deviam entrar a crédito das empresas de transportes públicos a título de compensação pelo serviço público prestado, tal como acontece na generalidade dos países civilizados.
É evidente que os elevados encargos dos juros dessas obras, e os deficits artificiais que os encargos bancários ocasionam, tornam impraticável uma gestão que não seja danosa.
A destruição do Estado Social, socorrendo-se desses ilegais e artificiosos incumprimentos, encontra aí justificação para os entregar à exploração privada, pois ao ficar com os prejuízos acumulados,  torna esse negócio apetitoso e gerador de lucros chorudos.
Não fora assim, como seria possível convencer os privados a funcionar como instituições beneméritas, dispostos a prestarem um serviço público, que lhes desse prejuízo?
Aproveitamos esta oportunidade, para trazer ao seu conhecimento um importante documento que os trabalhadores da CP estão a divulgar e que lhe pedimos igualmente para divulgar, na medida do possível, como acto patriótico e revolucionário, de quem está empenhado em que Portugal tenha um governo que defenda os interesses do povo e não das elites dominantes, que só sabem explorar quem trabalha e continua a enganar os portugueses. 


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