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domingo, 3 de fevereiro de 2013


      SÓ FALTA TER CADASTRO     

Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP considera "umverdadeiro escândalo", a nomeação de Franquelim Alves, como secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, na medida em que este era um dos antigos administradores da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), dona do Banco Português de Negócios (BPN), e responsável pelo descomunal buraco do BPN, que os portugueses irão ser obrigados a pagar.
 O novo elemento da quadrilha que nos governa, ficou com a responsabilidade do sector do empreendorismo, competitividade e inovação, na medida em que era altamente recomendável a vasta experiência adquirida na administração do BPN, para onde tinha entrado em 2007 a convite dos seus accionistas.
Nessa holding, tinha a responsabilidade de supervisionar e dirigir um conjunto de negócios de mais de 100 empresas da SLN.
Era um universo muito diversificado que iam da saúde, ao negócio das castanhas (não estou a confundir….era mesmo aquela coisinhas que vendem no inverno “quentes e boas”), automóveis, cimentos, vinhos e sei lá que mais…meu Deus!!!
O nosso “desgoverno”, tal como as modernas Mafias, está interessado em seguir as mais avançadas técnicas de gestão.
Nesse sentido e olhando ao “curriculum vitæ” de Franquelim Alves, o facto de ter fechado os olhos às vigarices, fraudes e roubos levados a efeito no BPN e nomeadamente no Banco Insular, dá garantias à canalha que nos governa, que do seu lado não virá qualquer problema de denúncia, no que diz respeito às violências, compadrios e ilegalidades a que habitualmente se dedicam e sem as quais não será possível encher os bolsos dos amigos.
Nem o apelo do deputado comunista Honório Novo feita em nome do PCP ao presidente da República para não dar posse a Franquelim Alves, lembrando o facto de este ter sido administrador do grupo dominado por Oliveira e Costa, surtiu qualquer efeito.
Longe de nós pensarmos que Cavaco Silva não deu provimento a esse pedido, por ser do conhecimento geral a forte ligação que existia entre ele e Oliveira e Costa, nomeadamente no protagonismo que teve lugar no caso da trocade uma vivenda avaliada em 135.000 euros, por outra da Urbanização da Coelha e vizinha da de Eduardo Catroga que por ela teve de pagar 750.000 euros e  independentemente dos negócios esquisitos de compra e venda de acções  que em menos de dois anos lhe deu a ganhar 147.000 euros.
Alegava o deputado Honório Novo:
"Durante a primeira comissão parlamentar de inquérito sobre o BPN, ficou patente que Franquelim Alves conhecia no princípio de 2008 tudo o que dizia respeito ao Banco Insular", até "um volume significativo de imparidades e de actos irregulares de gestão no grupo BPN/SLN"




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