CARLOS BRITO
NÃO MERECE O MEU RESPEITO!!!
Hoje, vai ter lugar na Casa do Alentejo, um jantar comemorativo e de homenagem a
Carlos Brito.
Eu não estarei lá, mesmo não fazendo falta nenhuma.
Eu não estarei lá, mesmo não fazendo falta nenhuma.
Julgo que quem vai lá estar, muito gostaria de ver o meu
Partido, o Partido Comunista Português, aderir ao manobrismo (vulgo
evolução!!!) a que Carlos Brito apelava.
Não digo todos, mas grande parte dos que lá estarão, dariam
tudo para que o PCP se descaracterizasse e embarcasse em alianças com os
partidos que se dizem de esquerda e praticam políticas de direita, bem como aqueles
que se dizem de esquerda, mas são incapazes de assumir o socialismo na sua
vertente mais autêntica, generosa e fraterna, que é aquela que deseja autenticamente
acabar com a exploração do homem pelo homem e faz do Marxismo-Leninismo e da
Dialética da Natureza, o guia da sua análise e da sua evolução.
Concedo que a sua intenção não seria trair o partido. Mas as
consequências do desvio que propunha na linha defendida por Álvaro Cunhal,
traria gravíssimas consequências para a genuína motivação dos militantes
comunistas, de que tanto nos orgulhamos manter e cultivar.
A situação política não estava, como continua a não estar, propícia
para desenvolver alianças, cujas consequências não se tem possibilidades de avaliar
em todas as vertentes.
Podem-se fazer acordos pontuais, sobre matérias muito
específicas, mas arriscar num tempo de instabilidade como estamos a viver, é
perder ou arriscar a perder, muito do que une os comunistas e transforma o
Partido Comunista Português, num exemplo de coerência, de espirito de
sacrifício e de exemplar ligação dos seus militantes ao Partido e deste ao povo
e aos trabalhadores.
O orgulho que os militantes têm no comportamento dos seus
dirigentes, não é reflexo de outra coisa senão, saberem ser fieis ao exemplo de
Alvaro Cunhal e retiram dele, inspiração para as suas decisões.
Nós, os comunistas, não somos os donos da verdade, mas sabemos
de experiência feita, que a tremenda luta que travamos e os objectivos que perseguimos
para o futuro, não são compatíveis com experiências aventureiras.
Foi isso que Carlos Brito não soube, ou não quis perceber!!!
“SE UM HOMEM MARCHA
COM UM PASSO DIFERENTE DO DOS SEUS COMPANHEIROS, É PORQUE OUVE OUTRO TAMBOR”
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