Mensagem

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sábado, 9 de fevereiro de 2013


                  CARLOS BRITO                 

          NÃO MERECE O MEU RESPEITO!!!
Hoje, vai ter lugar na Casa do Alentejo, um jantar comemorativo e de homenagem a Carlos Brito
Eu não estarei lá, mesmo não fazendo falta nenhuma.
Julgo que quem vai lá estar, muito gostaria de ver o meu Partido, o Partido Comunista Português, aderir ao manobrismo (vulgo evolução!!!) a que Carlos Brito apelava.
Não digo todos, mas grande parte dos que lá estarão, dariam tudo para que o PCP se descaracterizasse e embarcasse em alianças com os partidos que se dizem de esquerda e praticam políticas de direita, bem como aqueles que se dizem de esquerda, mas são incapazes de assumir o socialismo na sua vertente mais autêntica, generosa e fraterna, que é aquela que deseja autenticamente acabar com a exploração do homem pelo homem e faz do Marxismo-Leninismo e da Dialética da Natureza, o guia da sua análise e da sua evolução.
Concedo que a sua intenção não seria trair o partido. Mas as consequências do desvio que propunha na linha defendida por Álvaro Cunhal, traria gravíssimas consequências para a genuína motivação dos militantes comunistas, de que tanto nos orgulhamos manter e cultivar.
A situação política não estava, como continua a não estar, propícia para desenvolver alianças, cujas consequências não se tem possibilidades de avaliar em todas as vertentes.
Podem-se fazer acordos pontuais, sobre matérias muito específicas, mas arriscar num tempo de instabilidade como estamos a viver, é perder ou arriscar a perder, muito do que une os comunistas e transforma o Partido Comunista Português, num exemplo de coerência, de espirito de sacrifício e de exemplar ligação dos seus militantes ao Partido e deste ao povo e aos trabalhadores.
O orgulho que os militantes têm no comportamento dos seus dirigentes, não é reflexo de outra coisa senão, saberem ser fieis ao exemplo de Alvaro Cunhal e retiram dele, inspiração para as suas decisões.
Nós, os comunistas, não somos os donos da verdade, mas sabemos de experiência feita, que a tremenda luta que travamos e os objectivos que perseguimos para o futuro, não são compatíveis com experiências aventureiras.
Foi isso que Carlos Brito não soube, ou não quis perceber!!!
“SE UM HOMEM MARCHA COM UM PASSO DIFERENTE DO DOS SEUS COMPANHEIROS, É PORQUE OUVE OUTRO TAMBOR”


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