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terça-feira, 26 de julho de 2011

NÃO PODEM PRENDÊ-LOS?

QUE MAIS SERÁ PRECISO PARA LEVAR
JOSÉ SÓCRATES E A SUA CORJA A TRIBUNAL?


Independentemente das considerações técnicas, económicas e sobretudo das razões políticas, que levaram à construção de tantas e tantas auto estradas, é um facto concreto, que hoje estamos a pagar com língua de palmo tanto desperdício, tanta ostentação, tanta irracionalidade.
O mau estado em que de uma maneira geral se encontravam as nossas estradas, serviram de argumento para esgotar nelas uma grande parte dos recursos que nos foram atribuídos quando entrámos para a União Europeia.
Ainda hoje me repugna aceitar que por exemplo a maior parte da A8, era inicialmente um Itinerário Complementar (IC) totalmente paga pelos nossos impostos e pelos fundos europeus e justificada pelas péssimas condições em que se encontravam alguns dos seus troços.
Quando a transformaram em A8, foi entregue de mão beijada á “Auto-estradas do Atlântico” para explorarem as receitas das portagens, com a única “obrigação” de fazer a sua manutenção.
De fora só ficou um pequeno troço entre Óbidos, Bombarral e Caldas da Rainha, na sequência de uma grande contestação popular, e que hoje parece estar de novo em risco de ser portajada.
O Cavacal inspirador de tal decisão, nunca foi responsabilizado por esta criminosa gestão das finanças públicas.
Agora o escândalo das portagens atingiu níveis de corrupção de tal natureza, que o próprio Tribunal de Contas veio a terreno denunciar as manobras financeiras que foram feitas pelo Governo, para permitir a fuga ao seu controle.
Ao nomear comissões de negociação e alterando a capacidade de intervenção e os poderes daquele Tribunal, transformando em contratos adicionais, ao antigos contratos que estavam sujeitos, á Lei 48/2006, de 29 de Agosto, tirou do caminho o incómodo Tribunal de Contas, que no entanto não deixou de reconhecer:

«As concessionárias passaram a beneficiar de rendas Avultadas»
Na sua própria previsão, a Estradas de Portugal vai cobrar 250 milhões de euros de portagens em 2011, mas terá de pagar rendas de 650 milhões. Resultado: 62% de prejuízo.”

Se o Estado por um lado irá receber menos dinheiro, as empresas terão garantido uma renda fixa altíssima, seja qual for a quantidade de tráfego.
O Tribunal de Contas nestas circunstâncias, fez a seguinte previsão, para os ganhos dos seguintes consórcios privados:

“O consórcio Ascendi, liderado pela Mota-Engil e pelo Grupo Espírito Santo tem garantidos, , mais 2532 Milhões de rendas pela da Beira-Litoral e Alta, mais 891 Milhões na Costa de Prata, mais 1977 milhões na concessão Grande Porto.
Já o consórcio Euroscut, liderado pela Ferrovial, ganhou direito a um adicional de 1186 milhões pela concessão Norte Litoral”.

É FARTAR VILANAGEM!!!




2011-05-11 Portagens SCUT ruinosas para Estado por inverbis

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