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sábado, 23 de julho de 2011

UM ESTUDO DE EUGÉNIO ROSA

ESTÁ EM CURSO EM PORTUGAL UMA GIGANTESCA REDISTRIBUIÇÃO DO RENDIMENTO EM BENEFICIO DOS QUE JÁ MAIS TÊM .


É revoltante a forma astuciosa como o governo pretende espoliar as classes trabalhadoras, os pensionistas e reformados, para solucionar problemas colocados pela banca e manter ou até aumentar os rendimentos das classes exploradoras.
Pode parecer uma linguagem radical, divorciada da realidade, tal é a interpretação normalmente dada pelos meios de informação, a quem utiliza esta linguagem, para sintetizar uma estratégia do neoliberalismo, para continuar no poder e manter os privilégios.
É um autêntico terrorismo económico/financeiro, feito por quem possui todas as armas necessárias para exercer um poder que lhes dá essa possibilidade ….legalmente!!!
E somos sempre nós, as suas vítimas, que quando se trata de escolher os nossos dirigentes, os escolhemos, e lhes damos a nossa confiança através do voto, esquecendo de avaliar todas as consequências da s nossas opções e da influência que sempre tem, a terrível máquina de manipulação de que se servem para nos ludibriar.
Eugénio Rosa, um economista reputado, tem feito imensos esforços no sentido de nos proporcionar as armas técnicas, que nos ajudam a compreender a estratégia e as tácticas utilizadas pelo Capitalismo para ocultar os golpes que desfere constantemente sobre as economias das classes exploradas..
Regularmente publica estudos que nos elucidam honestamente, dos aspectos mais negativos dessas políticas.
Hoje, fala-nos da gigantesca redistribuição do rendimento em benefício dos que já têm mais em prejuízo dos que menos têm, esclarecendo sobre a injustiça em que assenta algumas das recentes medidas como por exemplo:
- A sobretaxa do IRS criada pelo governo de Passos Coelho.
- A redução da Taxa Social Única paga pelos patrões, desmontando a argumentação de que não terá qualquer efeito no aumento da competitividade.
-Transferir para os que mais têm, uma parte da riqueza detida pelo do Estado, como aconteceu já com as "golden shares”.
- Privatizar a preço de saldo, dada a crise da Bolsa, o que resta do sector empresarial do Estado, empresas de bens e serviços públicos essenciais, como as Aguas de Portugal e os CTT.
- O corte no subsídio de Natal dos trabalhadores por conta de outrem e dos pensionistas e provando á saciedade que as consequências desta política, “é fazer os ricos mais ricos e os pobres, ainda mais pobres”.
No início do estudo podemos ler:

“Portugal é um dos países da U.E. onde a distribuição do rendimento e da riqueza é já das mais desiguais. Segundo o Eurostat, em 2009, os 20% da população portuguesa com rendimentos mais elevados recebiam 6 vezes mais rendimento do que os 20% da população com rendimentos mais baixos, enquanto a média na União Europeia era de 4,9 vezes. Por outro lado, segundo o INE, também em 2009, os 10% da população com rendimentos mais elevados recebiam 9,2 vezes mais rendimento do que os 10% da população com rendimentos mais baixos. E 17,9% da população, ou seja, cerca de 1,9 milhões de portugueses viviam com rendimentos abaixo do limiar da pobreza. Isto depois das transferências sociais, pois se essas transferências forem eliminadas ou reduzidas, como este governo pretende, a taxa de risco de pobreza sobe para 43,4%. Apesar das desigualdades em Portugal serem já superiores à média comunitária, e apesar do congelamento de salários e pensões e também recessão económica que atira diariamente muitos portugueses para o desemprego e para a miséria, o actual governo pretende fazer uma gigantesca redistribuição dos rendimentos (mais-valia), em benefício da minoria já privilegiada.”

Para ter acesso a todo o texto do estudo basta
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