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sexta-feira, 1 de julho de 2011

SÓCRATES VERSUS PASSOS COELHO

Esperava nunca mais ter de me referir ao malfadado ex-primeiro ministro Sócrates.

Só que quem o substituiu, porque começou exactamente da mesma maneira.

Faz-me lembrar a sequência Salazar-Marcelo Caetano, em que do segundo se dizia maravilhas e comportou-se exactamente como o seu antecessor.

Senão vejamos, Sócrates na campanha eleitoral jurava a pés juntos que não ia aumentar os impostos.

A primeira coisa que fez quando foi eleito foi aumentar os impostos.

Passos Coelho, durante a campanha eleitoral quando interpelado por uma moça, se ia aumentar os impostos, ou tirar o subsídio de Natal e o subsídio de férias, respondeu de forma indignada: QUE DISPARATE!!!

Pois não foi preciso muito tempo para fazer o tal "disparate".

Começa de mansinho comendo só metade, mas não tardará a comer o resto e enquanto puder chafurdar nos nossos miseráveis ordenados e pensões de miséria, não vai parar, posso apostar.

Ontem mesmo o Governo anunciou no Diário da República, 2.ª série — N.º 125 — 1 de Julho de 2011, o tal corte no subsídio de Natal, com o argumento de ter necessidade de tapar mais um buraco de 850 milhões que apareceu no orçamento do emigrante Sócrates.

Qual a solução mais fácil ??? Morder no subsídio de Natal, que era uma pequena ajuda para resolver muitos problemas do orçamento familiar da maior parte dos trabalhadores e reformados.

Por outro lado teve o despudor de se aproveitar de um despacho do governo anterior, para dar um autêntico subsídio de férias de mais 1.400 milhões de euros a quem quiser ficar com o BPN, praticamente de borla.

Mais!!! Um candidato angolano que está interessado nessa benesse, chantageando o governo com a directiva da Troyka que obriga a entrega do BPN até ao fim do ano, garante que só aceita ficar com o BPN, na condição do Governo se responsabilizar pelo despedimento de 700 dos 1.700 trabalhadores dessa instituição, o que significa que o Governo terá de ficar com o encargo futuro d os subsídios de desemprego desses trabalhadores.

Resta lembrar que os prejuízos aos cofres públicos de mais de três mil milhões fizeram agravar o deficit de 2011 de 4,6 % para 6,6%.

Aonde é que vamos parar!

Melhor...quando é que este povo acorda e faz destas quadrilhas de mafiosos, uma trágica memória do passado?

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