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quarta-feira, 6 de julho de 2011

MINISTRO DA ECONOMIA

"A MADEIRA PODERÁ TORNAR-SE INDEPENDENTE”

(para ler todo o artigo, pode clicar no título)

O novo ministro da Economia, escreveu no seu livro “Os mitos da Economia Portuguesa” que se a Madeira quiser, um dia poderá tornar-se independente”.
“Afinal, se Malta, Chipre, e até Timor-Leste conseguem ser independentes, porque é que os madeirenses não poderão sonhar com uma autonomia total de Portugal?”, interrogava-se Álvaro Santos Pereira.

Quando nos lembramos da protecção que os Norte-americanos deram ás reivindicações de independência da Madeira, após 1974 e dos Açores quando cobiçavam a Base das Lages, sentimos que da astuciosa independência, se passaria imediatamente à subjugação do Capital Financeiro, pela falta dos financiamentos com que o continente sustenta o “pecado” da insularidade.

Daqui a negociar a venda da Madeira, ou dos Açores, vai uma pequena "braçada".

Em 19 de Junho passado, no “CAPITULO TERCEIRO” DO “ABSOLUTISMO CAPITALISTA” sob o título “AO QUE NÓS CHEGÁMOS”, publicámos neste Blogue um comentário a uma crónica de Helena Garrido, no Jornal de Negócios, sobre a crise grega, onde ela propunha nem mais nem menos, que a Grécia vendesse algumas ilhas, por já ter quase esgotado todo o património negociável.
Dizia a pseudo cronista:
”A Grécia não cumpriu o plano que viabilizou o empréstimo? Sim, algumas medidas que estavam nas suas mãos não cumpriu, como por exemplo, as privatizações entre as quais estão a tão popular venda das ilhas.”
Lembrava então, para meu supremo espanto, que referências semelhantes à “vol d’oiseau’, já as tinha ouvido ao com certeza muito mal remunerado António Borges, o portuguesíssimo director do FMI para a Europa.
Acautelava eu “ironicamente” a atenção de quem me lesse, que “pelo sim pelo não, vou ficar atento ao que se fala das Berlengas”.
Limitei o meu sentido de humor á ilha das Berlengas, com uma ligeira referencia á ilha do Pessegueiro, porque sugerir os Açores, ou a Madeira, pareceu-me ser de um mau gosto excessivo.
Como sou ingénuo!!!
Esta cambada de traidores, que nos tem governado a começar em Mário Soares, passando pelo sempre ignorado e circunspecto “democrata” Ramalho Eanes (pescador dos capitalistas fujões, após o 25 de Abril) e cujos herdeiros vão certamente trilhar “novos caminhos” para multiplicar conteúdo do seu porta-moedas e dos seus amigos e correlegionários, têm do sentido patriótico a sua referência na Bolsa.
Será possível ….impunemente…um governante fazer uma afirmação destas sem que o Presidente da República, tome uma atitude….faça um comentário sequer?
Eu já só exigia dele pelo menos uma afirmação crítica, porque de todos as que fez á grave situação política, no tempo do Socrático governo, sendo só conversa, pelo menos rezingou, embora não tomasse nenhuma providência que obrigatoriamente estava nas suas competências e no âmbito da Constituição que tinha jurado defender e respeitar!!!
Será que ele só é especialista a fazer o nó da gravata???

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